Ao chegar aos barracões, a família de Francesco Sommacal e outras, da mesma região, sedentas para chegar às terras, foram até a Casa da Imigração onde receberam o número da colônia e as instruções para comprá-la. Cada lote possuía 200 hectares que, a critério do colono poderia ser dividido em duas famílias. A terras deveriam ser pagas em dez anos. As famílias eram distribuídas em blocos e, de preferência, de vizinhos. As colônias foram vendidas sem que Francesco e os demais colonos pudesse ter sequer visto a área. Era uma compra compulsória, no escuro. Um alto negócio para o governo que vendia. Mas para quem tinha vindo de tão longe, e havia amargado trinta dias de sofrimento sobre o oceano, pisar em terra firme, era uma garantia.
Em Dona Isabel, as famílias foram alojadas num grande barracão construído próximo ao primeiro lote da Linha Palmeiro, constituída de 200 lotes, sendo 100 ao Norte e 100 ao Sul. A família de Francesco ocupou o lote 153 Sul, e custou 484.000 reis. A Inspetoria de Terras entregou, por empréstimo, a Francesco e às demais famílias, sementes, ferramentas como machados e foices, enxadas e uma pequena porção de farinha de milho para o suprimento emergencial dos primeiros dias. A terra foi efetivamente paga no ano de 1894, pela viúva Maria Luigia Bianchet.
sábado, 24 de fevereiro de 2007
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